domingo, 6 de julho de 2008

Diante da natureza, do universo, o homem pode ser insignificante, já que toda a humanidade poderia ser destruída por grandes catástrofes naturais; somos impotentes diante do tempo do universo. Porém existe um tempo humano durante o qual toda a forma de vida é importante e significativa.
Se não depende do homem a sua sobrevvivência como espécie biológica, depende somente dele o destino da cultura que constroi.
Podemos entender cultura como o conjunto de traços tanto espirituais quanto materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam um grupo social ligado por um conjunto de valores, tradições e crenças transmitidas pela educação. Nenhuma característica cultural é em si mesma boa ou má, mas depende da perspectiva cultural que a avalia.
Os traços culturais de um povo só podem ser analisados em função do marco cultural que os originou, uma vez que algumas cracterísticas podem ser de difícil compreensão para aqueles que permanecem imersos em seu próprio modelo cultural.
Ainda que várias condutas humanas (comer, morar, vestir, transar, etc.) sejam regidas pelos instintos, são sempre matizadas pela tradição cultural.

A diversidade cultural é fator de enriquecimento para que o homem, em sua história, possa desenvolver sua aptidão a criar.
Nossa relação com o mundo está longe de permanecer no nível da objetividade. O que percebemos são conjuntos de elementos aos quais atribuimos significados e valores.
As coisas significam algo para nós, porque o homem tem essa capacidade de dar valor ao jeito das coisas, ao modo pelo qual cada um percebe como as coisas são.
O gosto é a faculdade de produzir juízos estéticos; é educável pelo convívio com obras artísticas.
Os valores estéticos dependem do modo pelo qual cada um sente como as coisas são, estão ligados a percepção estética.
O belo é algo que dá prazer , porque sua fruição está ligada à sensibilidade. Os sentidos são apenas a mediação material da percepção estética, que nos envolve numa emoção que os extrapola.

Por último, não menos importante: moral refere-se às normas de conduta criadas pelos homens e que permitem a convivência em comunidade, ou seja, um conjunto de valores hipócritas criados para alienar uma determinada sociedade de uma determinada cultura a agir de uma determinada forma. Ética é a parte da Filosofia que reflete sobre os valores morais e os princípios que norteiam o comportamento dos indivíduos e os costumes dos grupos sociais, ou seja, o código de conduta que rege a personalidade de uma pessoa. Não confunda as coisas! Os seus gostos são seus e os meus gostos são meus. A sua cultura pode ser uma enquanto a minha é outra completamente diferente, o que interfere diretamente no fato de sua ética ser uma e a minha ser outra independente da moral que a nossa sociedade tenha em comum. Sou uma pessoa imoral! Não sigo um código de conduta só porque as pessoas me disseram que é certo. Conceito de certo ou errado, verdade ou mentira, bem ou mal são conceitos pessoais e mundanos demais para que eu me prenda a esse tipo de coisa. Contudo sigo minha própria conduta que me diz o que devo ou não fazer; e essa conduta é minha consciência. Esqueça a maldita moral e lembre-se que você também tem uma consciência, que é alto-suficiente para lhe mostrar o caminho para sua verdade pessoal.


Iluminado pela graça divina, o homem pode conhecer a verdade, isto porém não é o bastante. Dotado de livre arbítrio, o homem precisa querer a verdade.

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