domingo, 6 de julho de 2008

Quen Sou Eu por: Eu mesmo

Sou a pessoa mais feliz e apaixonada do mundo.
Digo isso porque tenho apenas aquelas coisas as quais são tão insignificantes, que normalmente todos têm, mas nem prestam atenção que têm. A minha felicidade se resume a simplicidade dos pequenos momentos. Tomar um bom banho no fim do dia, comer uma boa comida quando com fome, dormir quando com sono, beber quando com sede.
Considero como felizes momentos de vã vaidade os momentos nos quais tenho a oportunidade de estar com as pessoas que gosto, tendo uma boa conversa (mesmo que sem dinheiro e em local e hora inóspitos) e também quando tenho a oportunidade de me comunicar com pessoas queridas, que por uma causalidade de minha desafortunada vida, estão longe de mim, porém por esta mesma causalidade, tive a honra e felicidade de conhecer.
Privilégio para mim é ter hobies como ler um bom livro e pesquisar e estudar sobre assuntos que considero interessantes ou importantes, mesmo quando as pessoas que mais deveriam me dar apoio, me discriminam dizendo que são práticas ridículas e inúteis.
Não creio em bençãos ou milagres, mas creio em iluminação e me considero iluminado por, mesmo não tendo nada, ter tudo. Me considero iluminado por ignorar assuntos e aspectos os quais não me são convenientes, e não ter vergonha de adimitr que nada sei sobre os mesmos. Por ser apaixonado pela mulher mais terrível, implacável, insensível, injusta e cruel do mundo, mas ao mesmo tempo a mais incrível, linda e estonteante (a vida).
E por ultimo (não menos importante) me considero iluminado por seguir com coragem o ermo e infinito caminho o qual escolhi para mim, sem ter arrependimentos e sem olhar para traz... O caminho para fora deste universo de ilusões.
Amor: Padrão ilusório criado pela necessidade da débil mente humana de uma rotina feliz e agradável. Não gostamos de pessoas, animais ou coisas, mas sim do sentimento que eles nos proporcionam, fazendo com que nos apeguemos aos mesmos. Mesmo que as pessoas às vezes machuquem as outras, permanecem presas na débil ilusão do amor, pois como já foi dito anteriormente, o ser humano tem a necessidade de rotina. O sentimento de perda se resume a perceber que a alegre e confortável rotina construida com tanto trabalho e dedicação terminou. Ninguém gosta de ver seus esforços sendo jogados no lixo.
Obs.: Todos os sentimentos são processos cerebrais que se dão no hipotálamo e não no coração. Coração = músculo, orgão central responsável pela circulação sanguínea.

Sexo: Necessidade fisiológica, assim como fome, sede e sono, criada pelo processo individual dado na produção de determinados hormônios. Sua prática não é vital, porém é necessária para se manter uma certa saúde hormonal. Age de maneiras individuais em pessoas diferentes assim como as outras necessidades fisiológicas. Pessoas diferentes se sentem sexualmente gratificadas de maneiras diferentes assim como têm diferentes necessidades de ingestão de nutrientes ou sono. Está interligado a padrões psicológicos assim como as outras necessidades fisiológicas. Logo a luxúria é perfeitamente análoga a gula.
Obs.: Devido ao fato de todas as necessidades fisiológicas estarem diretamente ligadas a padrões pscológicos, gratificação física gera gratificação sentimental.

Conclusão: O humano é perfeitamente capaz de adquirir gratificação sentimental sem a necessidade de viver de ilusões e rotinas.
Obs.: A gratificação mental está ligada a coisas completamente alheias ao assunto salientado acima.
Diante da natureza, do universo, o homem pode ser insignificante, já que toda a humanidade poderia ser destruída por grandes catástrofes naturais; somos impotentes diante do tempo do universo. Porém existe um tempo humano durante o qual toda a forma de vida é importante e significativa.
Se não depende do homem a sua sobrevvivência como espécie biológica, depende somente dele o destino da cultura que constroi.
Podemos entender cultura como o conjunto de traços tanto espirituais quanto materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam um grupo social ligado por um conjunto de valores, tradições e crenças transmitidas pela educação. Nenhuma característica cultural é em si mesma boa ou má, mas depende da perspectiva cultural que a avalia.
Os traços culturais de um povo só podem ser analisados em função do marco cultural que os originou, uma vez que algumas cracterísticas podem ser de difícil compreensão para aqueles que permanecem imersos em seu próprio modelo cultural.
Ainda que várias condutas humanas (comer, morar, vestir, transar, etc.) sejam regidas pelos instintos, são sempre matizadas pela tradição cultural.

A diversidade cultural é fator de enriquecimento para que o homem, em sua história, possa desenvolver sua aptidão a criar.
Nossa relação com o mundo está longe de permanecer no nível da objetividade. O que percebemos são conjuntos de elementos aos quais atribuimos significados e valores.
As coisas significam algo para nós, porque o homem tem essa capacidade de dar valor ao jeito das coisas, ao modo pelo qual cada um percebe como as coisas são.
O gosto é a faculdade de produzir juízos estéticos; é educável pelo convívio com obras artísticas.
Os valores estéticos dependem do modo pelo qual cada um sente como as coisas são, estão ligados a percepção estética.
O belo é algo que dá prazer , porque sua fruição está ligada à sensibilidade. Os sentidos são apenas a mediação material da percepção estética, que nos envolve numa emoção que os extrapola.

Por último, não menos importante: moral refere-se às normas de conduta criadas pelos homens e que permitem a convivência em comunidade, ou seja, um conjunto de valores hipócritas criados para alienar uma determinada sociedade de uma determinada cultura a agir de uma determinada forma. Ética é a parte da Filosofia que reflete sobre os valores morais e os princípios que norteiam o comportamento dos indivíduos e os costumes dos grupos sociais, ou seja, o código de conduta que rege a personalidade de uma pessoa. Não confunda as coisas! Os seus gostos são seus e os meus gostos são meus. A sua cultura pode ser uma enquanto a minha é outra completamente diferente, o que interfere diretamente no fato de sua ética ser uma e a minha ser outra independente da moral que a nossa sociedade tenha em comum. Sou uma pessoa imoral! Não sigo um código de conduta só porque as pessoas me disseram que é certo. Conceito de certo ou errado, verdade ou mentira, bem ou mal são conceitos pessoais e mundanos demais para que eu me prenda a esse tipo de coisa. Contudo sigo minha própria conduta que me diz o que devo ou não fazer; e essa conduta é minha consciência. Esqueça a maldita moral e lembre-se que você também tem uma consciência, que é alto-suficiente para lhe mostrar o caminho para sua verdade pessoal.


Iluminado pela graça divina, o homem pode conhecer a verdade, isto porém não é o bastante. Dotado de livre arbítrio, o homem precisa querer a verdade.